Descubra por que ter alecrim em casa pode transformar sua saúde

Rica em nutrientes e antioxidantes, a erva aromática traz benefícios que vão da memória à imunidade, mas exige moderação no consumo


Alecrim – Foto/Freepik

O alecrim, além de dar sabor e aroma marcante às receitas, é uma erva que pode trazer diversos benefícios à saúde quando consumida de forma equilibrada. Usado em pratos, chás e até como aromatizante natural para a casa, ele se destaca não apenas pelo gosto, mas também pelas propriedades funcionais que carrega.

Segundo a dietista Palinski-Wade, “na culinária, o alecrim é apreciado por seu sabor forte e pelo seu aroma característico que torna os pratos mais ricos e saborosos”. Mas seu potencial vai muito além do paladar: a planta contém antioxidantes e fitoquímicos, como o ácido carnósico e o ácido rosmarínico, que podem fortalecer o sistema imunológico, proteger contra o estresse oxidativo e ainda atuar como anti-inflamatórios naturais.

A erva também é fonte de ferro, cálcio, potássio e vitaminas A, C e B6, nutrientes importantes para o metabolismo, a saúde óssea e a boa imunidade. Além disso, estudos mostram que o alecrim pode contribuir para o bem-estar do cérebro, favorecendo memória, concentração e foco, além de aumentar o estado de alerta em situações de desgaste físico e mental.

Apesar dos inúmeros benefícios, especialistas alertam para o consumo em excesso. “Em pequenas quantidades, como as indicadas nas receitas, o alecrim apresenta poucas desvantagens. Mas podem surgir problemas com doses concentradas, como as encontradas em suplementos, extratos ou óleos essenciais de alecrim”, explica Palinski-Wade. Entre os efeitos colaterais estão cólicas, diarreia e até impacto na função do fígado.

O cuidado deve ser redobrado para pessoas que fazem uso de medicamentos como anticoagulantes, remédios para diabetes ou controle da glicemia, já que a interação pode causar complicações. Em casos raros, o consumo exagerado foi associado a convulsões em indivíduos com predisposição à epilepsia.

Reações alérgicas também podem acontecer, desde urticária até irritações respiratórias. Em mulheres grávidas, doses altas podem estimular contrações uterinas e o fluxo menstrual, o que exige orientação médica antes do consumo.